Como fazer anotação prática

Como fazer anotação, é isso é uma das coisas que mais escuto dos alunos dos meus cursos. Apesar da alta tecnologia do mundo que vivemos, talvez você ainda seja uma dessas pessoas que gosta de rascunhar, desenhar, fazer fluxos e anotar cada palavra ou ideia que recebe em aulas, reuniões e palestras. Se você é assim, tenho uma boa notícia: Você está no caminho certo!

Lápis e papel na mão ainda é o jeito mais eficiente de estudar, fazer anotações é uma excelente ferramenta didática. E não é para menos. Se você pretende avançar nos estudos e outra áreas da vida, saber corretamente como fazer anotação de forma eficiente pode ser um grande diferencial.

Estudos recentes mostraram que é vantajoso não só para as crianças, mas também para jovens e adultos, a utilização da tradicional escrita à mão. Para as crianças é importante o contato com o lápis, papel e caneta desde cedo. A estimulação de traços para compor letras e desenhos faz com que elas potencializem a atividade mental.

Para reforçar a tese, outra pesquisa publicada na revista científica “Trends in Neuroscience and Education”, mostrou que a escrita de punho ajuda no desenvolvimento da mente infantil. Pesquisadores analisaram meninos e meninas com idade entre quatro e cinco anos enquanto eles começavam a ler. Esta análise foi feita na medida que as crianças escreviam, trançava pontilhados e digitavam. Depois as crianças foram colocadas em aparelhos de ressonância magnética e reviam, lá dentro, as letras que tinham praticado.

leitura dinamica

Atualmente, escolas estão oferecendo para as crianças pequenas e até bebês, tablets e smartphones para serem manipulados durante o exercício escolar, na fase pré-escolar. Apesar dessa tecnologia toda, as crianças não devem perder o contato com o meio tradicional, a escrita. É importante manter este contato para que os alunos tenham mais velocidade para escrever, mais fluência e habilidade cognitiva.

No Curso de Estudo e Memorização vou além da técnica de como fazer anotação e também explico que o esforço que fazemos para digitar cria, preste atenção:

Primeiro: Um vácuo entre o pensamento que foi elaborado, a localização dos caracteres corretos no teclado;

Segundo: A conferência no monitor do que foi escrito. Inclua neste processo o retorno do cursor para apagar uma frase errada;

Terceiro: A irritante função “auto-preencher” do dispositivo;

Quarto: O útil, mas constrangedor “grifo vermelho” que o processador coloca na palavra digitada errado.

Como fazer anotação na prática

Há uma série de dados que temos que gerenciar em nossa memória de trabalho, o que acaba prejudicando o foco e o processo de codificação. Só para ter ideia, o caminho que a informação percorre na sua cabeça é:

AULA -> CÉREBRO -> ADMINISTRAR O DISPOSITIVO -> PAPEL

Por outro lado, quando você escolhe fazer a anotação de punho seu inconsciente toma algumas providências que ajudam no processo de codificação, em outras palavras, estimula a memorização. Veja bem:

Primeiro: Você ouve a explicação do orador;

Segundo: O seu cérebro se esforça para entender e fazer uma síntese;

Terceiro: Você escolhe bem as palavras para não anotar qualquer coisa que não consiga entender depois, ou que tenha o trabalho de apagar com uma borracha (aliás, a quanto tempo você não usa um lápis?);

Quarto: Você também estimula a memória sensório motora, que facilita a memorização da matéria e;

Quinto: Se depois disso você tiver o cuidado de passar a limpo, caprichando na letra, terá ainda o benefício da concentração.

Finalmente ao ler sua anotação você estimulará também a memória visual e a memória de longo prazo. Neste caso, ao anotar você gerou o processo:

AULA -> CÉREBRO -> PAPEL

Viu só quantas vantagens? E tem mais:

Veja abaixo 5 dicas que preparei para você aprenda como fazer anotação prática e melhorar nos estudos.
Anote aí:

1. Sente-se o mais próximo possível de quem está transmitindo a informação. Dessa forma você ouve e compreende o que ele diz.

2. Primeiro concentre-se e escute a explicação e só depois faça a anotação. Tentar ouvir e escrever ao mesmo tempo, não permite que a mente faça uma análise linear do conteúdo. E os fragmentos de informação não o ajudam a chegar a qualquer conclusão. Por isso muitos professores recomendam, não anote, primeiro preste atenção, depois faça um resumo.

3. “Para um bom entendedor, meia palavra basta”. Quando você presta atenção na explicação, sua mente tenta extrair a síntese com o objetivo de ser mais eficiente na anotação. Então transfira para o papel apenas o essencial. Não precisa fazer Mapa Mental, basta escrever de um jeito que você entenda e garantirá a memorização.

4. Faça desenhos, pois ajudam a estabelecer um raciocínio linear e a reforçar na memória o conhecimento adquirido.

5. Faça revisões. Não adianta nada anotar as informações da palestra que você assistiu e ao chegar em casa abandonar a anotação num canto.

Para que a anotação tenha um efeito duradouro na memória será uma boa ideia é passá-las a limpo aproveitando para acrescentar outros detalhes que lembrar naquele momento. Com este novo resumo em mãos adote uma técnica de revisão (em meu livro O Segredo dos Gênios apresento 5 opções comprovadas e diferentes de se fazer revisão) e transfira o novo conhecimento para memórias de longo prazo. O segredo é como fazer anotação. Anotou tudo aí?

No Estudo Memorização, curso com mais de 50 mil alunos inscritos, eu lhe ensinarei de maneira simples e prática, tudo o que você precisa para se dar bem nos estudos. As aulas por serem on-line, podem ser assistidas facilmente no seu celular, tablet, computador ou Smart TV.

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Renato Alves é escritor, pesquisador e primeiro brasileiro a receber o título oficial de melhor memória do Brasil. Autor de um método patenteado de memorização que ganhou reconhecimento nacional e já está presente em mais de 100 países.

6 Comentários


  1. Muito Bom!
    Confesso que anotava cada passo dos professores, estou me corrigindo.
    Obrigada, sucesso.

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  2. Venho acompanhando já algum tempo seus artigos e dicas! Tem me ajudado muito, obrigado!

    Responder

  3. Excelente dica, Renato! Já venho fazendo isso há um tempo no meu dia a dia. De fato, isso ajuda muito a memorizar, além de aumentar minha concentração durante a aula!

    Responder

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